Olívia Bandeira e Tábata Tesser, do LAR UNICAMP, escreveram um texto sobre o documentário Apocalipse nos Trópicos
A visibilidade de Malafaia também se beneficia dos monopólios digitais. O discurso inflamado e polêmico que foi atualizado nos últimos anos se adaptou perfeitamente aos algoritmos das redes sociais das grandes plataformas, que lucraram com o acirramento da polarização e estimularam o discurso de ódio.
Apocalipse nos Trópicos dá pastor uma imagem pública ainda mais fortalecida. Diante do crescimento do número de evangélicos no País, é vantagem ser apresentado como representante do pensamento político desse grupo – e capaz de influenciar seu voto.
Mas a influência de Malafaia no meio cristão tem limites e é mesmo muito contestada por parte das lideranças e dos fiéis evangélicos.
O fiel evangélico, aliás, é apresentado superficialmente como parte da base bolsonarista.
Petra Costa confessa seu desconhecimento sobre o mundo evangélico e vai em busca de poucos justos para compreender o papel da religião em suas vidas, optando por destacar um fervor religioso que se adequa bem ao enredo apocalíptico, simplificando o ritual pentecostal para fortalecer a manifestação de um projeto teocrático para o Brasil.
Por@_oliviabandeira_e@tabatatesser
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