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    • Erosão das democracias Latino-Americanas: a ascensão política dos cristãos

    Erosão das democracias Latino-Americanas: a ascensão política dos cristãos

    • Categorias Artigos, Novidades
    • Data 21 de julho de 2020
    • Comentários 0 comentário

    O periódico científico Ciencias Sociales y Religión / Ciências Sociais e Religião, ligado à Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul, acaba de publicar um novo dossiê organizado por Brenda Carranza, coordenadora do LAR. Publicamos aqui um trecho de seu texto de apresentação, disponível aqui.

    Um autoritarismo furtivo se fermenta enquanto uma democracia morre, nesse ínterim a pergunta que não quer calar: qual o papel da religião para implantar o primeiro ou para resgatar a segunda? O texto analisa três abordagens sobre a contínua escalada ao poder dos evangélicos latino-americanos:

    “Falência dos sistemas democráticos, processos de polarização social, ascensão das direitas radicais, o retorno do ultraconservadorismo, recessão democrática, escalada autoritária, são algumas das sentenças frequentes, na mídia e academia, que fazem referência a um novo cenário político e social no mundo. Locuções que capturam processos em curso e de certo mal-estar político, econômico e social, neste final da segunda década do século XXI. Parte desse cenário é a dimensão religiosa, como será aqui discutido, sem ter claro ainda se ela traz um signo favorável ou um agravante a mais à situação, ou ambas as coisas.

    Marta Lagos, diretora do Latinobarómetro, define como Annus horribilis o ano de 2018, sentenciando-o a ser o marco do que denomina “el fin de la tercera ola de democracias”, expressão que visa descrever, principalmente desde a ótica eleitoral, o declínio dos regimes democráticos na América Latina. Um ano precedido, segundo a autora, por um longo período de acontecimentos significativos que corroem a legitimidade desses regimes. Pesa sobre as democracias latino-americanas e seus governos um mau desempenho, o desencanto da população pela política e um mal-estar que leva a uma crise de representação, à diminuição da legitimidade e confiança nas instituições democráticas. Nessa conjuntura de descrédito se fermentam, segundo Lagos (2018: 1-7), as condições que abrem a brecha para a ascensão eleitoral de regimes autocráticos e autoritários que com forte apoio popular são eleitos nas urnas. Observe-se que essa passagem é diversa dos anos 1960-1970, quando a ruptura democrática para o autoritarismo vinha de fora do sistema político, a partir da força militar que instalava os golpes de Estado.
    O annus horribilis de 2018 se inicia com eleições na Costa Rica, Paraguai, Venezuela, Colômbia, México e culmina com a eleição de Jair Messias Bolsonaro no Brasil, esse último acontecimento que condensa na América Latina a ascensão mundial do autoritarismo por vias democráticas (2018: 6). Realidade que reverbera o crescente eleitoral que tem colocado no poder personagens como: Viktor Orbán, presidente da Hungria (desde 2010), Recep Tyyip Erdogan, presidente da Turquia (desde 2014), Donald Trump, presidente estadunidense (2016), Rodrigo Duterte, presidente filipino (2016) Andrzj Duda, premiê polonês (2020), Sebastian Kurz, Chanceler austríaco (2017), Matteo Salvini, Vice-ministro da Itália (2018-2019).
    (…)
    Assumido esse cenário de erosão democrática instalado na América Latina vale a pena se perguntar: em que medida o fator religioso contribui para esse processo? Especificamente, como a atuação política dos evangélicos-pentecostais, cada vez mais em ascensão na esfera pública no continente, participam nessa crise? Algumas das possíveis respostas parecem estar esboçadas tanto no artigo de Renée de la Torre, “Genealogía de los movimientos religiosos conservadores y la política en México”, como em “Hermano no vota al Hermano” de José Luis Pérez Guadalupe, e ainda em “Ola conservadora y surgimiento de una nueva derecha cristiana brasileña? La coyuntura pos-impeachment en Brasil” de Joanildo Burity.”

    Para continuar a leitura, basta clicar aqui. O dossiê completo também está disponível para acesso.

    Brenda Carranza

    Tag:conservadorismo, cristãos, democracia, política

    Lucas Baccetto

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