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    • Do cemitério ao altar: um estudo sobre a devoção e o processo canônico do padre Rodolfo Komórek

    Do cemitério ao altar: um estudo sobre a devoção e o processo canônico do padre Rodolfo Komórek

    • Categorias Livros, Novidades
    • Data 23 de setembro de 2021
    • Comentários 0 comentário

    Acaba de ser publicado o livro Do cemitério ao altar: Um estudo sobre a devoção e o processo canônico do padre Rodolfo Komórek, resultado da tese de doutorado do pesquisador e autor Hugo Soares. Neste post, Hugo faz uma breve apresentação do conteúdo da obra. O livro pode ser acessado gratuitamente aqui.

    Este livro é um estudo etnográfico sobre a devoção e o processo institucional de beatificação do padre salesiano Rodolfo Komórek, morto em 1949, com fama de ser santo, na cidade paulista de São José dos Campos (SP). O texto, que ora se publica como volume 27 da coleção “Cadernos de Folclore” do Museu do Folclore de São José dos Campos e da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, foi escrito originalmente como tese de doutorado e defendido em agosto de 2015 no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas, sob a orientação do professor Dr. Ronaldo de Almeida.

    A partir da análise das narrativas e dos rituais praticados pelos devotos do pe. Rodolfo e da atuação eclesiástica sobre a questão (produção hagiográfica, condução do processo canônico, estratégias de divulgação da devoção), essa pesquisa procura compreender como um santo nasce e se desenvolve nesse emaranhado de concepções e representações que são produzidas sobre ele.

    O livro está dividido em cinco capítulos. No primeiro, apresento o santoral local de São José dos Campos, mostrando que, nele, o pe. Rodolfo não está sozinho. Ao menos mais quatro personagens recebem a atenção dos devotos. São eles: a Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico (que também possui um processo de canonização em tramitação), o pe. Wagner, que foi assassinado durante um assalto no ano de 2003, e o Desconhecido, um morador de rua que foi encontrado morto em 1964 no centro da cidade. Aqui, o foco da análise está nas narrativas biográficas e hagiográficas sobre esses personagens. A partir de um exercício comparativo, procuro identificar em que pontos dessa cosmologia, ou seja, desse imaginário devocional da cidade, modelos ou arquétipos locais se traduzem em elementos (ou narrativas) hagiográficos teologicamente orientados, e vice-versa.

    No segundo capítulo continuo abordando a devoção ao pe. Rodolfo a partir da relação com outras figuras do panteão devocional da cidade, mas agora deslocando o foco das narrativas propriamente ditas para uma análise de cunho etnográfico que incide sobre a prática ritual desenvolvida principalmente no cemitério. Para isso, recupero alguns pontos que desenvolvi na pesquisa de mestrado, porém com maior profundidade, já que o cenário, desde a primeira pesquisa, modificou-se bastante.

    No capítulo terceiro, meu olhar se desloca do contexto joseense para a questão da santidade e dos processos canônicos na história da Igreja, especificamente para o período posterior ao Concílio Vaticano II. Esse é um capítulo mais historiográfico e informativo, ficando apenas para seu final a análise dos documentos que contêm as atuais regras para se proceder a beatificações e canonizações na Igreja.

    O quarto capítulo é dedicado propriamente ao processo e à causa do pe. Rodolfo. Aqui problematizo a relação pessoal que alguns salesianos desenvolveram com o processo e as dificuldades que este gerou ao longo de seu desenvolvimento. Faço também uma análise comparativa entre dois termos fundamentais que estão presentes tanto no discurso dos eclesiásticos, quanto no dos devotos: o termo “processo” propriamente dito e o termo “causa”, que muitas vezes são tomados como sinônimos. Veremos que, por trás de cada um deles, existem tipos de relações, de representações e de expectativas diferentes com relação à beatificação/canonização.

    O quinto e último capítulo é voltado para a análise da documentação produzida no processo canônico do pe. Rodolfo. Essa análise é interessante para entendermos como um processo canônico produz um certo carisma de santo a partir de inúmeras controvérsias internas que acontecem em diferentes níveis de simbolização e agenciamento da história do santo. Para além do processo propriamente dito, acessado e lido em Roma, para desenvolver esta pesquisa, faço uso das informações colhidas tanto nas entrevistas com as pessoas envolvidas no assunto, quanto nos manuais de canonização e demais publicações eclesiásticas, sempre concebendo-os como documentação de pesquisa, e não como fontes bibliográficas.

    Nas notas conclusivas, o objetivo é fazer um fechamento da argumentação, mostrando como esse processo, pensando agora em toda a dinâmica da produção de um santo (e não somente no processo jurídico canônico em si), é, na verdade, uma coisa só, mas articulado em diferentes níveis de entendimento e interpretação. A ideia é mostrar como o santo, desde seu nascimento como intercessor no imaginário devocional popular e na experiência cotidiana dessa devoção, adquire, cada vez mais, capital simbólico, modificando-se e sendo adequado até seu reconhecimento oficial pelo papa e, consequentemente, por toda a Igreja Católica.

    Minha tese é de que, em toda a dinâmica da produção do santo (e, consequentemente, da santidade), existem pontos nos quais os sentidos e significados produzidos pelos fiéis se encontram com os anseios dos postuladores da causa. Fazer bem essa passagem é o que assegura a eficácia de um santo, seja para a comunidade de devotos com o incremento dos milagres e graças recebidos, seja para a hierarquia eclesiástica com a mensagem evangélica que se deseja passar.

    Hugo Soares

    Tag:devoção, santos

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