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    • Religião e espiritualidade em diagnósticos psiquiátricos

    Religião e espiritualidade em diagnósticos psiquiátricos

    • Categorias Crônicas de Pesquisa, NUES
    • Data 12 de maio de 2019
    • Comentários 0 comentário

    Por Lucas Baccetto

    Desde ao menos a década de 1980, discussões em torno da importância de fenômenos religiosos e/ou espirituais para a psiquiatria tornaram-se recorrentes na literatura acadêmica da área. Em especial, chama a atenção o enfoque dado pelos autores em oposição ao que eles entendem como uma histórica e sistemática negligência por parte de sua disciplina em relação a esses temas. Em resposta a isso, uma extensa agenda de investigação foi posta em movimento a partir de diversas frentes e em universidades situadas ao redor de todo o globo. Como as pesquisas de nosso grupo têm apontado, o enunciado “espiritualidade é saúde” vem se tornando uma espécie de “pedra basilar” nas pesquisas das ciências médicas sobre o tema, sendo repetido com pequenas modulações e atuando como referencial para a criação de políticas públicas de saúde no Brasil e em diversos outros países.

    Embora a maior parte dos esforços desses pesquisadores esteja direcionada à comprovação dessa máxima terapêutica – que liga um maior fator de espiritualidade a uma melhor condição de saúde –, uma outra dimensão dos estudos médicos sobre religião e espiritualidade tem retido a atenção dos psiquiatras: e quando a religião e/ou a espiritualidade fazem mal à saúde? Aqui, o empenho central dos pesquisadores se dá na disputa pela criação de novas categorias diagnósticas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um importante guia de diagnósticos de autoria da Associação Americana de Psiquiatria (APA). Para tanto, a categoria antropológica “cultura” tornou-se fundamental na construção das reivindicações feitas por esses psiquiatras, passando a ser mobilizada constantemente junto às propostas de novos diagnósticos sobre os temas.

    A quarta edição do DSM, lançada em 1994, foi um momento de inflexão nessa recente história. As discussões em torno de sua elaboração contaram com duras críticas feitas por um conjunto de psiquiatras que vinham apontando para um possível caráter “biologizante” que o manual havia assumido em sua edição anterior. Parte substancial dessas críticas se deram a partir do que se convencionou chamar de “psiquiatria transcultural” e da “nova psiquiatria intercultural”, e diziam respeito à falta de atenção que o manual dava à “cultura”. Junto à inclusão no DSM-IV de algumas das reivindicações desse grupo, dois novos diagnósticos também foram incluídos: “transtorno de transe dissociativo” e “problemas religiosos ou espirituais”.

    A partir desse quadro, minha pesquisa está interessada em saber como esse movimento de sensibilização a aspectos “culturais” no DSM foi essencial para a inclusão desses dois diagnósticos. Além disso, importa saber quais os efeitos que acarretam dessa associação entre “cultura” e “religião/espiritualidade”. Qual a relação estabelecida entre esses termos? Estariam a religião e a espiritualidade marcadas como dois casos particulares dentre tantos aspectos daquilo que compõe e varia entre as “culturas”?

    Tag:ciência, diagnóstico, espiritualidade, psiquiatria

    Lucas Baccetto

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