• Quem Somos
    • Linhas de Pesquisa
      • Religião e Espaço Público
      • Religião e Ambiente
      • Espiritualidade, Ciência e Saúde
      • Gênero, Política e Poder
  • Blog
    • Artigos
    • Crônicas de pesquisa
    • Entrevistas
    • Eventos
    • Fotografias
    • Livros
    • Monografias, dissertações e teses
  • Debates
    • Católicas pelo Direito de Decidir
    • COVID-19
    • Ideologia de gênero na América Latina
    • Virada ontológica
  • Conversas no LAR
  • NUES
  • Revista CS&R
  • Contato
LAR - UnicampLAR - Unicamp
    • Quem Somos
      • Linhas de Pesquisa
        • Religião e Espaço Público
        • Religião e Ambiente
        • Espiritualidade, Ciência e Saúde
        • Gênero, Política e Poder
    • Blog
      • Artigos
      • Crônicas de pesquisa
      • Entrevistas
      • Eventos
      • Fotografias
      • Livros
      • Monografias, dissertações e teses
    • Debates
      • Católicas pelo Direito de Decidir
      • COVID-19
      • Ideologia de gênero na América Latina
      • Virada ontológica
    • Conversas no LAR
    • NUES
    • Revista CS&R
    • Contato

    Crônicas de Pesquisa

    • Home
    • Blog
    • Crônicas de Pesquisa
    • A espiritualidade nas políticas públicas de saúde

    A espiritualidade nas políticas públicas de saúde

    • Categorias Crônicas de Pesquisa, NUES
    • Data 1 de março de 2019
    • Comentários 0 comentário

    Ana Beatriz Foster

    Graduanda em Ciências Sociais – Unicamp

    “Espiritualidade” é um termo que está se destacando cada vez mais, tornando-se foco em várias pesquisas de diversas áreas do conhecimento. O que chama atenção principalmente é a incorporação da categoria por instituições seculares e mobilização em contextos oficiais de atenção à saúde. É justamente esse o foco da pesquisa principal: investigar como e as crescentes formas com a qual a categoria espiritualidade tem sido incorporada e usada no âmbito da saúde no Brasil. Para isso, o interesse empírico está dirigido a três dimensões: como espiritualidade aparece nos usos clínicos; como ela é mobilizada no contexto das pesquisas médicos científicos; e, como ela se apresenta nas políticas públicas de saúde.

    Gradativamente, a categoria “espiritualidade” tem sido empregada em documentos oficiais do ministério da saúde, sendo frequentes referências explícitas, em textos de políticas públicas, à “dimensão espiritual da saúde”, aos “valores espirituais” e aos “cuidados com a espiritualidade”. O interesse principal da pesquisa pela qual sou responsável é analisar a presença e os usos da noção de espiritualidade nas políticas públicas de saúde no Brasil. O objetivo principal é mapear o modo como “espiritualidade” tem sido incorporada nessas politicas, explorando suas variações e com isso, apontar as convergências e as tensões que marcam esse processo. Para isso buscarei fazer o levantamento de todas as políticas de saúde promulgadas pelo ministério da saúde, desde a criação do SUS, juntamente com políticas de saúde estaduais e municipais, etapa essa que já iniciei; ademais, será elaborado um banco de dados, em um software de análise qualitativa, com os textos das políticas de saúde selecionadas; a partir das ferramentas de análise disponíveis, buscarei identificar as formas regulares de estabelecimento da categoria espiritualidade nas políticas de saúde. O foco de interesse desta pesquisa são as ocorrências em que conceitos como “espiritualidade”, “religião”, “religiosidade”, “espiritual” aparecem nos textos de políticas públicas de saúde existentes no Brasil.

    No momento, a pesquisa está no começo, apenas em seus primeiros passos, sendo possível que, a partir da leitura e das investigações, ela tome rumos pelos quais não imagino agora. Por enquanto, estou levantando as políticas públicas de saúde no Brasil e lendo a literatura necessária e participando de discussões sobre os temas relacionados. Mesmo que pouca coisa fora feita até agora, muitas reflexões me vieram à mente a partir disso. Alinhada com o projeto de pesquisa principal, não parto de uma definição ou entendimento prévio do que seja a espiritualidade, mas como, a partir de cada realidade, a espiritualidade é concebida, desenhada e assim, mobilizada de variadas maneiras. Diante disso, o que posso dizer é que, pelo que observei, a forma com a qual espiritualidade é manuseada nas políticas públicas difere das formas como é empregada em pesquisas médicas e científicas e no campo clínico. A impressão que tenho é que diferentemente do discurso médico, que opera por uma lógica entendimento de uma “dimensão espiritual” como fator de saúde humana, no campo das políticas públicas, a categoria espiritualidade está implicada em uma lógica de “direitos”, sendo uma forma de conciliar o direito de liberdade religiosa dentro dos hospitais com a manutenção de um Estado laico, separado da religião.

    Como já dito, estou apenas no início da pesquisa, sendo que com seu aprofundando, ideias, hipóteses, impressões mudem e tomem rumos inimagináveis.

    Tag:política, saúde

    Sofia Scudeleti

    Post anterior

    Divinação e ciência: sonhos, corpos e sentidos de experiências divinatórias à literatura científica
    1 de março de 2019

    Próximo post

    Anamnese espiritual
    18 de abril de 2019

    Você também pode gostar

    cartas a maria
    Cartas a Maria Cristo: crônica de uma pesquisa
    9 março, 2023
    Segunda defesa do NUES: sobre pânico e respiração
    19 outubro, 2021

    O nosso grupo de pesquisa, teve a alegria de comemorar mais uma pesquisa concluida. Na sexta 8 de outubro, Giovanna Paccillo  concluiu sua dissertação de mestrado intitulada “Corpos em pânico:o transtorno de pânico e algumas de suas articulações com a respiração”. …

    NUES 123
    Um sobrevôo na respiração: algumas indicações bibliográficas
    14 outubro, 2021

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Busca rápida

    Categorias

    • Artigos
    • Católicas pelo Direito de Decidir
    • Conversas no LAR
    • COVID-19
    • Crônicas de Pesquisa
    • Debates
    • Dossiê: Francisco e novos rumos do catolicismo
    • Entrevistas
    • Eventos
    • Fotografias
    • Ideologia de gênero na América Latina
    • Livros
    • Monografias, dissertações e teses
    • Notícias
    • Novidades
    • NUES
    • Podcast
    • Projetos
    • Resenhas
    • Sem categoria
    • Traduções
    • Vídeos
    • Virada ontológica

    LAR

    Laboratório de Antropologia da Religião

    (19)3521-0121
    lar.unicamp@gmail.com
    Facebook-f

    Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
    Rua Cora Coralina, nº 100
    Cidade Universitária Zeferino Vaz
    Geraldo - Campinas - São Paulo - Brasil
    Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
    CEP: 13083-896